El artículo analiza la noción griega de philía y describe dos enfoques diferentes, que se asocian respectivamente con Sócrates y Protágoras. Para el primero, la amistad, conectada con eros, es el lazo más importante entre los seres humanos, en tanto que para Protágoras ninguna relación, incluida la philía, puede estar por encima de justicia. La Medea de Eurípides sería una aplicación de la teoría de Protágoras a un caso célebre en la literatura mítica.

Resumen: Tanto en Platón como en Aristóteles el eros es cuestionado como forma de relación con el otro que conduzca a una vida virtuosa y que permita además pensar la vida en común. En la perspectiva de Platón, tal cuestionamiento se daría en favor de una búsqueda de la Belleza que proveería un determinado modelo de philia −el de la philosofía−. En el planteamiento de Aristóteles, el cuestionamiento del eros por particulares se daría en favor de un modelo de (...) philia −la philia virtuosa− prácticamente limitado a un plano ideal −por cuanto los hombres virtuosos son muy raros de encontrar−. En ambos casos, sin embargo, la forma en que se está pensando la philia proveería, en cierto sentido, un modelo ideal de comunidad.: Both in Plato and Aristotle, eros is questioned as a form of relationship with the other that brings us to a virtuous life and enable us to think about life in community. In Plato’s view, such a questioning would be in favor of a search for the Beauty that would offer a particular model of philia −that of philo-sofia−. In Aristotle’s view, the questioning of eros by individuals would be in favor of a model of philia −the virtuous philia− virtually restricted to an ideal level −because it is rare to find virtuous men−. In both cases, however, the way philia is being thought would, in a sense, provide an ideal model of community. (shrink)

Socrates in the Lysis discusses philia and the conditions under which two or more people can be said to engage in this relationship. Many commentators take Socrates to be attempting to discover how human beings enter into the relationship of friendship, a relationship characterized by reciprocal affection, altruistic concern and personal intimacy. Other readers of the Lysis see in the dialogue’s investigation of philia a discussion of desire and attraction at the most general level. On this view, (...) class='Hi'>philia is one species of the general human desire for good. The present paper develops a third reading of philia. Philia is a type of partnership or fellowship where affection and intimacy are not central features of the relationship. The fellowship involves at least one party who possesses wisdom while other members of the fellowship seek to benefit from wisdom. Thus philia is a characteristically human response to the need for wisdom. The members of such a fellowship share a common desire for a good which gives purpose to their association, and because of their common desire to benefit from this good the members can be described as fellows or partners in the pursuit of this good. (shrink)

Não é fácil demarcar a diferença entre as concepções platônicas de Eros e Philia. Nos diálogos mais voltados para o assunto, como Lísis, Banquete e Fedro , identificamos uma sobreposição dos dois temas, tal que o exame de um acaba por remeter ao exame do outro. No Lísis , enquanto a Philia constitui-se como o foco da discussão de Sócrates com Menexeno, o diálogo traz como pano de fundo e com forte apelo dramático o amor de Hipótales por (...) Lísis. No Banquete , apesar de ser Eros o tema central do diálogo, tem-se a partir do discurso de Pausânias a diferenciação entre dois tipos de Eros , de modo que o mais belo deles em muito se assemelha ao que se entende por Philia . No Fedro , por sua vez, esta aparece como um Eros mitigado. Pretendo mostrar que, nos diálogos supracitados, Platão se vale da aproximação entre Eros e Philia para fundamentar sua própria concepção de Philos sophía , na qual Eros desempenha um papel decisivo. Mais precisamente, uma concepção de filosofia na qual o que é Belo ( Eros ) deve assimilar o que é Bom ( Philia ). Para tanto, lança mão das seguintes teses: 1. O desejo é causa tanto de Eros quanto de Philia e, enquanto tal, pressupõe uma relação entre amantes/amigos; 2. O desejo é marcado por uma falta (presente ou futura); 3. O que falta é na verdade algo que foi perdido; 4. O desejo é o movimento da alma para recuperar algo perdido, a saber, a contemplação do Belo. 5. A filosofia é o percurso, guiado por Eros, para o reencontro do Belo. (shrink)

This paper argues that the account of friendship (philia) present in Plato's dialogue the Lysis is rife with the disruptive and maddening force of eros. By its end it is no longer clear whether the familiar sorts of personal relationships that we typically count as friendships, and which Aristotle discusses with great sensitivity and appreciation in the Nicomachean Ethics, can be meaningfully sustained. To support this thesis, the paper analyzes each of the seven, relatively self-contained arguments Socrates offers. In (...) addition, it shows how the dramatic context in which these arguments are embedded foreshadows the dialogue's principal objective: to blur the distinction between philia and eros by allowing the latter to infect the former. (shrink)

O presente trabalho procurará apontar elementos no caráter de cada um dos heróis-guerreiros na Ilíada de Homero – Aquiles e Pátroclo – e analisar sucintamente como a hýbris do primeiro e a sofrosýne do último são utilizadas de modo significativo na epopeia, a fim de demonstrar a complementaridade entre os dois personagens e garantir o equilíbrio da narrativa naquilo que podemos denominar uma “antropologia homérica”. Ainda, buscará fazer alguns apontamentos sobre as características desta philía que transpassa elementos antagônicos e mostrar (...) o paradoxo em Aquiles – um herói em crise, o qual beira o anti-herói – e a emergência em Pátroclo – um herói necessário, sem o qual a continuidade narrativa da Ilíada não ocorreria. (shrink)

This article roots Kant’s concept of disinterestedness, as he uses it in the Critique of Judgment, in Aristotle’s notion of philia by establishing a path from ethics to aesthetics and back. In this way, the third Critique turns out to be one of the main sources for a new ideal of humanity: the ideal suitable for late Enlightenment. This article argues that Kant reaches this fruitful use of disinterestedness by giving to Aristotle’s concept of philia an aesthetic turn.

Tendo selecionado 15 epigramas do livro I, de Henrique Caiado, apresentaremos os nossos comentários, com ponto de vista crítico, acerca do amor nestes epigramas. Eis alguns questionamentos pertinentes, que surgirão ao longo de nosso trabalho: Como o Deus do Amor, Cupido, é descrito por Henrique Caiado? Como é percebido o amor em sua poíesis ? O poeta valoriza mais o amor éros ou philía? Quais os poetas, que serviram de inspiração e de paradigma ao poeta e que são retratados ao (...) longo de alguns de seus epigramas? (shrink)

Medeia representa a mais antiga das peças euripidianas em que o panegírico de Atenas como espaço de harmonia e espelho de valores gregos está presente. Tendo em conta o horizonte histórico da sua representação – o início da Guerra do Peloponeso e uma das suas causas próximas, os confrontos bélicos com Corinto - o contraste Creonte/Egeu confere a esse panegírico uma natureza publicitária. Nesse horizonte sobressai a crítica euripidiana ao comportamento ético grego, na figura de Jasão, que transgride juramentos, pactos (...) de fidelidade, confirmados pelo apertar da mão direita e consubstanciados no leito, espaço de geração dos filhos, bem como transgride a reciprocidade de philia, que é base das relações sociais e no oikos. Por isso Medeia, a bárbara que se esforçou primeiro por se aculturar, radicaliza o seu sentimento de não pertença à Hélade. Eurípides equaciona já aqui a subversão do binómio Grego/Bárbaro. (shrink)

Este relato apresenta brevemente a experiência de uma atividade realizada com alunos de ensino médio, no Subprojeto de Filosofia do PIBID UFFS Campus Chapecó, na qual foram abordados os conceitos de Eros e Philia em Platão e Aristóteles. A atividade foi pensada juntamente com o coordenador e o supervisor do subprojeto e aplicada aos alunos do 2º ano do Ensino Médio noturno da Escola Coronel Lara Ribas, onde são desenvolvidas as atividades do Subprojeto de Filosofia da UFFS, sendo realizada (...) durante o segundo semestre de 2012. A atividade envolveu todas as etapas fundamentais de uma atividade de docência, a saber: escolha do tema, planejamento, pesquisa dos conteúdos, definição da metodologia, aplicação na sala de aula e avaliação. A temática utilizada nas aulas, envolvendo os conceitos de Eros e Philia, foi fundamentada nas obras de Platão e Aristóteles, que foram lidos e debatidos pelos alunos em sala de aula. O objetivo central da atividade foi possibilitar compreensão desses dois conceitos, Eros e Philia, no pensamento de Platão e Aristóteles, por parte dos alunos do ensino médio. Metodologicamente, foram desenvolvidas várias atividades, como a leitura dos textos clássicos, apresentação de material audiovisual, análise de letras de música e debates. Esta prática contribuiu para a formação docente do bolsista, exigindo uma compreensão maior dos textos clássicos, domínio dos conteúdos, planejamento e reflexão sobre metodologias para o desenvolvimento dos temas. Esta experiência contribuiu ainda para que o acadêmico percebesse a sala de aula como um espaço de atuação/formação inicial e permanente, no qual é necessário sempre refletir sobre a qualidade do ensino, bem como a promoção da articulação entre a teoria e a prática dos saberes acadêmicos que promovem uma formação integral do aluno de licenciatura. (shrink)

A compreensão platônica da philia, seja no âmbito da comunidade política, seja no da relação amorosa, inclui também a relação com o divino. O artigo mostra que a philia divina se dirige tanto para o homem que vive de modo justo e devoto, como para aquele que é capaz da visão das idéias, isto é, o dialético. Portanto, para Platão, não subsistem dois diferentes significados de theophiles, dos quais um seria ético e o outro teórico.

La quinta parte de la Ética a Nicómaco (en adelante, EN) está dedicada al tema de la amistad. Su ubicación dentro del texto —en medio del discurso sobre el placer, el dolor y la eudaimonía— parece responder a que la amistad ya no es una virtud como tal, sino una clase de virtud o está acompañada de la virtud; por tanto, no se encuentra dentro de lo dedicado a la moralística, aunque parece que esta es fundamental dentro de la reflexión (...) de una vida buena. Podría situarse a la amistad dentro de los bienes relacionales, como aquellos absolutamente necesarios para una vida floreciente, pero que no obedecen a una virtud particular, sino que sus acciones se relacionan con el ejercicio de varias de ellas. También vale la pena apuntar el tratamiento de la philia dentro de un texto dedicado a la cosa pública, lo que evidencia que estamos entendiendo la philia dentro de un contexto amplio de relaciones sociales. El término philia es más extenso que nuestra versión reductiva de amistad, aunque lo implica. La amistad en Aristóteles permite ver la conexión entre las diferentes relaciones sociales que se tejen en una vida floreciente (dimensión familiar, social, política y económica). Así, dentro de un proyecto de vida buena, las actividades de interacción con el otro implican los vínculos de la amistad que permiten lograr la adquisición del bien, ya sea entendido como placer, utilidad y/o virtud. Lo anterior permite entender la importancia de seguir pensando con Aristóteles sobre el lugar de la amistad en nuestras vidas y la necesidad de un pensar filosófico sobre la amistad. En aras de la exposición, la reflexión sobre la amistad se puede descomponer en los siguientes apartados: la naturaleza de la amistad, el amor a sí mismo y la necesidad de la amistad. (shrink)

O artigo debate a relação entre a concepção da amizade (philia) e a noção de educação no pensamento de Hannah Arendt e as estórias do sertão de João Guimarães Rosa. Arendt concebe a educação como um espaço de mediação e cuidado entre as gerações, em que as mais antigas têm a responsabilidade de introduzir as gerações mais novas no mundo. Considerando essa perspectiva, aborda-se a possibilidade de pensar a ideia da educação que narre estórias que criem um laço de (...) amizade entre gerações no mundo. Mediante o pensamento de Hannah Arendt e a narrativa do sertão de Guimarães Rosa reflete-se uma educação como amizade na responsabilidade que os educadores têm em transmitir um legado, herança cultural, às futuras gerações.Palavras-chave: Educação. Amizade. Hannah Arendt. Guimarães Rosa. (shrink)

RESUMEN El objetivo de este trabajo consiste en resaltar y rescatar la apropiación que Gadamer hace del concepto de la amistad, la philía griega. Se intentará ver su sentido específico en una suerte de exhortación, una contribución que no se hace bajo el título de experto ni de especialista sino de ciudadano que interpreta su propia realidad. En primer lugar, observaremos cómo este llamado se puede identificar como una tendencia propia de los análisis que Gadamer realiza sobre problemáticas sociales de (...) actualidad. Luego, se verá en la noción de amistad una forma de hacerle frente, según nuestro autor, a la evasión de sí al rescatar del olvido los vínculos auténticos con los otros que siempre están presentes como posibilidad abierta, pero que es necesario hacer efectiva en el involucramiento activo de cada uno de nosotros. ABSTRACT The aim of the present article is to emphasize and revive Gadamer's appropriation of the concept «friendship». I will try to construe its specific sense as a sort of exhortation, a contribution made, not by an expert or specialist, but by a citizen that interprets his own reality. First we will see how this call can be identified as a characteristic tendency of Gadamer's analysis of actual social problems. Then we will see in the notion of friendship a way to face the evasion of the self by recovering from the oblivion the authentic links with the others which are always present as an open possibility, but which need to be made effective in the active involvement of each and everyone of us. (shrink)

Kant shows that a fundamental theory of normativity and morality can give neither an explanation nor an explication of normativity, but can only articulate and render explicit its origin. It can do so by indicating the place or topos and the turn or trope of its originating. According to Kant, the topos of normativity is the will qua practical reason and its trope is the general, typically instrumental use of this reason, i.e. reflection. The trope of the origin of morality (...) is autonomy, i.e. practical reason turning on itself and thus becoming pure practical reason, thereby establishing its own form as law: the categorical imperative. Consequently, fundamental ethics serves two functions : formally, it provides evidence for the originality or authenticity of morality; materially, it gives a criteriological principle for the content of morality. The article argues that Kant was right in his view of the foundation of ethics, but was wrong in the manner in which he met the requirements thus established. The topos of normativity and, consequently, of morality cannot be reason, but must be consciousness or, more precisely, knowledge de se; and its fundamental trope cannot be reflection, but must be what can be described as a conversion of consciousness. This conversion can be identified with philein in the sense of Aristotle. It has four different aspects: desire, cognition, benevolence, and recognition. When philein is reciprocal and lived, philia ensues. Friendship is then described as the topos of the origin of Normativity and Morality. (shrink)

Este artigo apresenta tradução – a primeira para o português – e análise dos argumentos dos dois fragmentos supérstites de Sobre a Harmonia Feminina (Peri gunaikos harmonias), atribuído a Perictione, dita filósofa pitagórica. Ele pretende contribuir ao debate sobre o feminino na Antiguidade ­– tema do presente dossiê – ao discutir a autoria feminina de um discurso sobre a virtude das mulheres e argumentar que este é plausivelmente o mais antigo texto a atribuir às mulheres a tarefa de gerar a (...) afeição (philia) na família e em suas extensões em todas as circunstâncias. Palavras-chave: Perictione; harmonia; pitagorismo; mulheres; filósofas. (shrink)

Kant mostra que uma teoria fundamental da normatividade e da moralidade não pode dar nem uma explanação nem uma prova da normatividade, mas apenas pode articular e explicitar sua origem. Ela pode fazer isso indicando o lugar ou o topos e a virada ou a trope de seu originar. Conforme Kant, o topos da normatividade é a vontade enquanto razão prática e sua trope é o uso geral desta razão que tipicamente é instrumental, no sentido da reflexão. A trope da (...) origem da moralidade é a autonomia, i.e., a virada da razão prática sobre si mesma, tornando-se pura neste ato. Nisso, a razão prática estabelece sua própria forma como lei para si mesma, na forma do imperativo categórico. Em consequência disso, a ética fundamental serve duas funções : formalmente, ela fornece evidência da originalidade e autenticidade da moralidade; materialmente, ela fornece um princípio criteriológico para o conteúdo da moralidade. O artigo argumenta que Kant estava certo em sua visão da fundamentação da ética, mas estava errado com relação à maneira como ele tentou cumprir as exigências estabelecidas. O topos da normatividade e, em consequência disso, da moralidade, não pode ser a razão, mas precisa ser a consciência ou, mais exatamente, o saber de se ; e sua trope fundamental não pode ser reflexão e, depois, autonomia, mas precisa ser o que pode ser descrito como conversão da consciência. Essa conversão pode ser identificada com o philein no sentido de Aristóteles. Este “amar amigável” tem quatro aspectos diferentes: desejo, cognição, benevolência e reconhecimento. Quando este philein for recíproco e estiver continuamente vivido, nasce a philia, a amizade. Essa é descrita, consequentemente, como o topos da origem de normatividade e moralidade. (shrink)

This compact essay aims at promoting an approaching of some core aspects related to the Idea of communication of existence philosophy of Karl Jaspers and some extracts of the exposition of the philia that Aristotle presents in his Nicomachean Ethics. It does not convey an accurate and detailed exegesis, but a daring attempt of conceiving a possible dialog between mentioned philosophers comprising various facets of this phenomenon: friendship.

Las diversas técnicas de reconstitución del Símbolo, en Occidente, consisten en el desciframiento sistemático de los signos de un logos originario que debe ser restaurado, dentro de la acción reconstructiva de los dispositivos procedimentales de una dialéctica metodológica, donde la dispersión mundana de las diferentes partes que conforman el código de la creación son reconciliadas mediante una philia, al propio tiempo que se armoniza el resarcimiento de la totalidad orgánica por la intervención de una sophía, en la lógica rectora (...) de un intelecto provisto de la disposición para reconocer los sentidos de significación de la Unidad trascendental que organiza la existencia, producto de su correspondencia trascendental con la Inteligencia del Demiurgo. (shrink)

O presente artigo trata da influência socrático-platônica sobre o pensamento de Epicuro, evidenciando um vocabulário comum à ética grega antiga, a saber: as noções de logismós, phrónesis, hedoné e philia. Tais noções são examinadas no contexto da Carta a Meneceu, das Máximas Principais e das Sentenças Vaticanas.

Plato’s Lysis shows Socrates in conversation with two boys he has met at a wrestling school, Lysis and Menexenus. Their debate revolves around the notion of philia, seeking to pin down the nature of this relation, who or what takes part in it, and what causes it. The word philiahas usually been translated as “friendship” but has a wider application in this dialogue, as it encompasses a variety of friendly and loving attitudes toward both people and things. The kinds (...) of interpersonal philia evoked include erotic attachments, kinship relations, utility-based relations, and playful companionship. Roughly two-thirds into the dialogue, the focus turns to a more general theory of desiderative attachments and the question of their ultimate telos and cause. The conversation ends, at least on the face of it, in an impasse, an aporia, when the interlocutors find themselves thrown back to the point from where they started, and no attempt to answer the question of what philia is or what motivates it has stuck. The Lysis nevertheless offers many incentives for further discussion and has elicited radically different responses from its interpreters as to what its real message is. For instance, does it promote a form of utilitarian egoism according to which human attachment can never, or should never, be altruistically motivated? Or does it hint at a very different concept of interpersonal love based on the idea that friendship, as it were, completes us since it connects us with those that share the same values? Does this dialogue stay within the familiar ambit of Socratic ethics, centered around the question of what it takes to achieve happiness (eudaimonia) in a human life, without a concern for metaphysical questions? Or, quite the contrary, does its discussion of the highest object of love (to proton philon) point forward to the metaphysical program of Plato’s so-called middle-period dialogues and especially to the notions of the form of the good or the form of the beautiful, notions which are at the center of the Republic and the Symposium? These questions and others will continue to be debated about this puzzling dialogue. The essays assembled in the present volume address many of these topics. (shrink)

In the Lysis, Socrates claims to be looking for an account of what kind of quality in another person or object stimulates friendship or love (philia). He goes through a series of proposals, refuting each in turn. In the end, he throws us back to the point from where the arguments started, declaring an aporetic outcome. What is the purpose of this apparently futile and circular inquiry? Most interpreters try to reconstruct a theory of friendship or love from the (...) arguments of this dialogue. Against such a doctrinal reading, this essay defends an “aporetic reading” of the dialogue and connects it to its protreptic function. Starting with a preliminary discussion of what defines an aporetic dialogue and what distinguishes indirect protreptic from explicit protreptic discourse, the essay then analyzes the aporetic method of the Lysis, distinguishing it from aporetic discourse in some of his earlier dialogues. Finally, it analyzes how, and for what kind of audience, the Lysisfunctions as an indirect protreptic. This includes a comparison with the protreptic use of aporetic argumentation in the Euthydemus. (shrink)

Tendo defendido a minha tese na USP, em maio de 2011, acerca de o Estudo e a Tradução dos dois livros de Epigramas, de Henrique Caiado, pesquisa acadêmica com mais de 500 laudas, deveras de cunho original e hercúleo, visto que laboramos com poemas epigramáticos renascentistas, nunca antes traduzidos na íntegra para o vernáculo ou para qualquer língua estrangeira. Na presente pesquisa, colocaremos em foco a vida do poeta e os seus possíveis amores. Perguntamo-nos: O que sabemos acerca de um (...) dos poetas mais ilustres e sapientes do período renascentista português? Casou-se? Teve filhos e amantes? Cometia adultérios? Estas são perguntas que tentaremos responder neste artigo. (shrink)

El Banquete de Platón escenifica una subversión lúdica de la paiderastía por parte de la philosophía a través de sucesivos discursos interconectados. Fedro y Agatón elogian a Érōs como un dios que preside las relaciones homoeróticas, ya sea en la guerra o en la paz. Pausanias y Erixímaco distinguen entre dos Érōtes, ansiosos por supervisar estas comunidades pederásticas e incluso la armonía cósmica. Pero Aristófanes subvierte su perspectiva al introducir al Andrógino, una combinación de hombre y mujer, el cual, siendo (...) expuesto por Sócrates-Diotima, dará finalmente a luz al Érōs-Daímōn. Solo él nos asegurará una verdadera comunidad humana al permitirnos una verdadera comunión con lo divino, como atestigua el elogio final de Alcibíades a Sócrates. (shrink)

Este artigo tem como foco uma análise do texto “A mulher e a arte” (sem data), da escritora carioca Júlia Lopes de Almeida (1862-1934). Este escrito, recém-publicado na íntegra pela primeira vez, em revista acadêmica, constitui uma conferência da autora na qual ela expõe suas opiniões sobre o tema da arte de autoria feminina, tecendo uma série de críticas de cunho feminista à desigualdade entre os gêneros no espaço da criação artística. Em seu texto, a literata cita diversos nomes (...) de artistas e intelectuais mulheres, de modo a sustentar seu argumento em defesa da potência criativa feminina e assinalar a importância da transformação da cultura patriarcal. Assim, a partir do olhar historiográfico e embasados pela epistemologia feminista, buscamos ressaltar a conferência como fundamental para o estudo da escrita de autoria feminina e feminista no Brasil entre os séculos XIX e XX.Palavras-chave: Júlia Lopes de Almeida. Literatura. Feminismo. AbstractThis article focuses on an analysis of the text “The woman and the art” (undated), by the writer Júlia Lopes de Almeida (1862-1934), from Rio de Janeiro. This writing, recently published in full for the first time, constitutes a conference in which the author exposes her opinions on the theme of art of female authorship, weaving a series of feminist criticisms of the inequality between genders in the space of artistic creation. In her text, Júlia lists several names of artists and women intellectuals, in order to support her argument in defense of the feminine creative power and point out the importance of the transformation of patriarchal culture. Thus, from the historiographic perspective and based on feminist epistemology, we seek to emphasize the conference as fundamental for the study of female and feminist writing feminists in Brazil between the 19th and 20th centuries.Keywords: Júlia Lopes de Almeida. Literature. Feminism. (shrink)

Introduction by The Guest Editor – 4th Filomena Workshop.

Editorial: 20 Years of Principia, dedicated to the memory of Prof. Oswaldo Porchat. Interview with Luiz Henrique Dutra.

Resumen:Juan José Fuentes Ubilla nació el 6 de septiembre de 1979 en la ciudad de Santa Cruz. Fue estudiante, ayudante y luego profesor del Departamento de Filosofía de la Facultad de Filosofía y Humanidades de la Universidad de Chile. Fue ayudante de la profesora Patricia Bonzi, con quien se formó en filosofía contemporánea y especialmente en la fenomenología de autores como Lévinas y Arendt. Ayudante del profesor Arturo Fontaine y luego profesor del curso de Filosofía Medieval. Ayudante y luego coinvestigador (...) del profesor Humberto Giannini en el proyecto Fondecyt “El horizonte ético-político del perdón de la promesa: claves para una ética del conflicto”. Realizó su especialización de posgrado en estudios medievales, especialmente en los estudios de la tardoantigüedad, la influencia y el conflicto entre helenismo y cristianismo primitivo. Obtuvo su máster en Filosofía, mención Historia de la Filosofía en la Universidad Paris IV (Sorbonne). Continuó su formación de doctorado en Ciencias de la Religión y Sistemas de Pensamiento, en la École Practique des Hautes Études, bajo la dirección de Andrei Timotin. (shrink)

Trata-se, neste ensaio, de tecer algumas considerações sobre O tribofe, de Arthur Azevedo, revista de ano de 1891, encenada pela primeira vez no Teatro Apolo, no Rio de Janeiro, em 1892. Por meio de uma análise contextual e dos procedimentos dramatúrgicos próprios ao gênero teatral das revistas de ano, pretende-se examinar de que forma é esboçado o retrato da jovem República brasileira, e o modo pelo qual a cena passa a ser um lugar privilegiado de crítica político-social das condições (...) de vida nas cidades do final do século XIX. Ademais, recorrendo às análises sobre o riso, de Henri Bergson, busca-se expor de que modo o efeito cômico é acionado para problematizar os costumes e impasses dos processos da formação identitária brasileira.Palavras-chave: Teatro de Revista. Arthur Azevedo. Cômico. Crítica social. (shrink)